Ressignificando o Bagaço do Malte

“Na natureza nada se cria, tudo se transforma”. A famosa frase de Lavoisier, citada há séculos, se aplica muito bem na cadeia produtiva das cervejas artesanais. A tecnologia tem evoluído tanto que atualmente grande parte da matéria-prima utilizada na fabricação da bebida é reaproveitada para outras finalidades.

Uma pesquisa realizada por dois cientistas brasileiros e dois americanos demonstrou a possibilidade de gerar energia renovável através do bagaço do malte. O estudo demonstrou detalhadamente uma tecnologia que permite o ganho de energia elétrica e térmica obtido quando o bagaço do malte é tratado com ultrassom antes de passar por um processo microbiológico que envolve consumo de matéria orgânica e produção de metano. 

O projeto desenvolvido pelo Laboratório de Bioengenharia e Tratamento de Águas e Resíduos (Biotar) da Unicamp busca, dentre diversos objetivos, destinar os resíduos sólidos a um tratamento eficaz, principalmente porque geralmente são resíduos difíceis de tratar e que são gerados em larga escala pela indústria. 

Para ter noção dos números expressivos, cerca de 2,8 milhões de toneladas de bagaço de malte são gerados anualmente no Brasil. A destinação correta desse resíduo e o seu reaproveitamento é necessário não apenas para otimizar os processos industriais mas, principalmente, para mitigar os danos ao meio ambiente. Desse modo, o estudo teve foco também na sustentabilidade. 
Para quem quiser conferir os resultados completos e detalhados do estudo, recomendamos acessar o artigo na íntegra:  https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0959652622014135?via%3Dihub

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